Um jovem de Arroio do Sal é investigado por transmitir a tortura de um gato pela internet.
O crime aconteceu em uma sala de chamadas da plataforma “Discord”, onde participantes se reuniram virtualmente para cometer e assistir a atos de brutalidade contra um felino indefeso.
Durante o levantamento dos envolvidos na barbárie, os policiais conseguiram identificar que um dos participantes residia no próprio município de Arroio do Sal.
A partir dessa informação, iniciaram-se diligências imediatas para rastrear e confirmar o paradeiro do suspeito.
O trabalho investigativo resultou na descoberta de cinco diferentes endereços que poderiam estar associados ao jovem envolvido.
Com os dados em mãos, a equipe da Polícia Civil representou judicialmente por mandados de busca e apreensão, os quais foram autorizados pelo Poder Judiciário.
As ordens foram cumpridas na manhã de segunda-feira, dia 14 de abril, quando os agentes se dirigiram aos locais indicados pela investigação.
Em uma das residências visitadas, os policiais encontraram o jovem suspeito, de 18 anos de idade.
Durante o cumprimento do mandado, foram apreendidos um telefone celular e um computador, equipamentos que serão analisados para coleta de provas e verificação de todo o conteúdo relacionado ao crime.
Jovem de Arroio do Sal é investigado
A investigação prossegue para esclarecer a real extensão da participação do indivíduo no episódio de crueldade e identificar possíveis outros envolvidos que participaram remotamente da sessão de tortura, transmitida por chamada ao vivo pela internet.
A Delegacia de Arroio do Sal trata o caso com severidade, tendo em vista a gravidade dos atos praticados contra o animal e o uso de plataformas digitais para disseminar conteúdo criminoso.
O episódio reacende o debate sobre a responsabilização de crimes cometidos no ambiente virtual e a importância da denúncia por parte da população.
A Polícia Civil reforça que denúncias de maus-tratos a animais podem ser feitas de forma anônima e são fundamentais para coibir crimes dessa natureza.
O caso segue em andamento e novas ações não estão descartadas.