A Polícia Civil concluiu o inquérito policial que apurava o crime de estelionato contra crianças e adolescentes, cometidos por uma mulher, de 34 anos, que afirmava, falsamente, ser uma psicóloga. Durante os atendimentos e na elaboração de pareceres, ela cobrava R$ 130,00 por sessão, em média.
A investigação ocorre através da 3ªDPCA (3ª Delegacia de Polícia de Proteção à Criança e ao Adolescente), coordenada pela Delegada Alice Fernandes.
O inquérito apurou que a falsa profissional atendeu, ao menos, 29 crianças e adolescentes, com idades entre três e 15 anos. O prejuízo financeiro chega a, no mínimo, a 48 mil reais. No interrogatório, a suspeita optou por se manter em silêncio.
Conforme a investigação, a mulher prestava os atendimentos sem possuir formação acadêmica, nem cadastro no órgão regulamentador. Ela usava o número de inscrição regular de um terceiro, em Porto Alegre a Região Metropolitana, há, pelo menos, três anos.
Diante dos elementos probatórios coligidos durante a investigação, houve o indiciamento pelo crime de estelionato, majorado em razão das vítimas serem vulneráveis, o que acarreta um aumento de pena de um terço ao dobro. A pena base prevista para este tipo de crime é de um a cinco anos de reclusão.
Os demais crimes apontados são falsidade ideológica e exercício ilegal da profissão, que foram apurados pela Delegacia de Polícia de Ivoti, na Região Metropolitana. Esta concluiu pelo indiciamento da suspeita. O Ministério Público ofereceu denúncia e o processo criminal está em tramitação.
Seu negócio no Agora RS!
Fale com nosso time comercial e descubra como veicular campanhas de alto impacto, personalizadas para o seu público.