Lar GeralHomem é condenado a 52 anos por matar o avô e a companheira dele em Cachoeirinha

Homem é condenado a 52 anos por matar o avô e a companheira dele em Cachoeirinha

por Leonardo Severo
0 comentários
homem-e-condenado-a-52-anos-por-matar-o-avo-e-a-companheira-dele-em-cachoeirinha

Um homem foi condenado por matar o avô e a companheira dele, em Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O júri reconheceu a culpa do réu pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, maus-tratos a animais e resistência à prisão. A sentença foi anunciada no fim da noite desta quarta-feira (6).

A pena total foi fixada em 52 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão, mais 1 ano, 5 meses e 8 dias de detenção, com início em regime fechado. A decisão é passível de recurso.

O júri foi presidido pelo juiz Márcio Luciano Rossi Barbieri Homem, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Cachoeirinha. O Conselho de Sentença foi composto por seis homens e uma mulher. O Ministério Público foi representado pelo promotor Caio Isola de Aro, com apoio de três advogadas na assistência de acusação. A defesa foi conduzida por André Von Berg.

A sessão começou por volta das 9h e ouviu oito testemunhas. Em seu interrogatório, o réu negou ter cometido os assassinatos, mas admitiu participação na ocultação dos corpos. Ele afirmou que foi a mãe, também ré no processo, quem teria administrado substâncias às vítimas, que foram colocadas em um carro e depois incineradas na churrasqueira da residência onde moravam.

O acusado estava internado no IPF (Instituto Psiquiátrico Forense), mas, com a rejeição da tese de inimputabilidade, será transferido para o sistema prisional. A mãe dele, que também respondia pelo crime, faleceu em março deste ano.

O caso

Rubem Affonso Heger e Marlene dos Passos Stafford Heger são considerados desaparecidos. Foto: arquivo da família / divulgação

O crime ocorreu em 27 de fevereiro de 2022, na Vila Carlos Antônio, em Cachoeirinha. As vítimas foram Rubem Affonso Heger, de 74 anos, e Marlene dos Passos Stafford Heger, de 77 anos. Após o desaparecimento, o casal foi dado como morto. Os corpos nunca foram encontrados.

Durante a investigação, o réu firmou acordo de colaboração premiada e indicou que os restos mortais teriam sido incinerados. A perícia feita nas cinzas da churrasqueira, no entanto, não encontrou vestígios humanos.

Postagens relacionadas

Quem Somos

Somos um dos maiores portais de noticias de toda nossa região, estamos focados em levar as melhores noticias até você, para que fique sempre atualizado com os acontecimentos do momento.

Portal Folha do Litoral @ 2025 – Todos direitos reservados.