Lar GeralJustiça revoga prisão de professor de Direito investigado por crimes sexuais em Porto Alegre

Justiça revoga prisão de professor de Direito investigado por crimes sexuais em Porto Alegre

por Leonardo Severo
0 comentários
justica-revoga-prisao-de-professor-de-direito-investigado-por-crimes-sexuais-em-porto-alegre

A Justiça revogou a prisão do professor de Direito Conrado Paulino da Rosa, investigado por crimes sexuais e psicológicos contra mulheres em Porto Alegre. Ele estava preso desde 26 de setembro, por decisão da 2ª DEAM (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher) da Capital.

As investigações continuam em sigilo. O professor havia sido detido preventivamente após denúncias de estupro, agressões durante relações sexuais e violência psicológica contínua. As ocorrências foram registradas entre 2013 e 2025, envolvendo 16 mulheres, incluindo uma residente fora do Rio Grande do Sul.

O caso

A prisão foi decretada com base em um inquérito policial instaurado após uma denúncia anônima. A investigação identificou similaridades nos relatos das vítimas, que descreveram abuso de poder e coação. Conforme a Polícia Civil, o investigado utilizava sua posição acadêmica e profissional para manter as vítimas em silêncio.

Antes da prisão, Conrado estava sujeito a medidas cautelares, como monitoramento eletrônico, proibição de contato com vítimas, recolhimento domiciliar noturno e retenção de passaporte.

No dia 3 de outubro, a Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do investigado, no bairro Petrópolis, com acompanhamento de representantes da Comissão de Prerrogativas da OAB-RS (Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Sul).

Foram apreendidos celulares e documentos de interesse da investigação. O caso segue sob sigilo e, portanto, não há detalhes dos itens que serão periciados.

Posicionamentos públicos

O advogado Paulo Fayet, responsável pela defesa, considerou a prisão “desproporcional” e afirmou que o cliente cumpria todas as determinações judiciais. A defesa reforçou a confiança no trabalho das autoridades e pediu respeito ao princípio da presunção de inocência.

A advogada das vítimas destacou o caráter técnico e firme das decisões judiciais, afirmando que a medida foi “essencial para dar voz às mulheres e garantir segurança às denunciantes”.

A FMP (Fundação Escola Superior do Ministério Público), onde o investigado atuava como docente, informou o desligamento administrativo em 18 de setembro, sem antecipar juízo de valor. Já a OAB-RS abriu processo ético-disciplinar de ofício e solicitou acesso ao inquérito para avaliar medidas adicionais.

Seu negócio no Agora RS!

Fale com nosso time comercial e descubra como veicular campanhas de alto impacto, personalizadas para o seu público.

Postagens relacionadas

Quem Somos

Somos um dos maiores portais de noticias de toda nossa região, estamos focados em levar as melhores noticias até você, para que fique sempre atualizado com os acontecimentos do momento.

Portal Folha do Litoral @ 2025 – Todos direitos reservados.