A Polícia Civil e a Brigada Militar deflagraram, na manhã desta terça-feira (26), a terceira fase da Operação Amissus. O objetivo é elucidar as circunstâncias do desaparecimento de dois homens e de uma mulher em Canoas, no dia 6 de abril deste ano.
Ao todo, os agentes cumpriram 11 ordens judiciais em Canoas, sendo duas ordens de prisão preventiva e nove mandados de busca e apreensão. Até o momento, uma pessoa foi presa.
“Os executores, mandantes e principalmente os líderes que estiverem envolvidos nesse desaparecimento serão investigados e responsabilizados”, disse o Diretor do DHPP, Delegado Mario Souza.
Investigação
Conforme a investigação, o desaparecimento das três pessoas, de idades entre 19 e 23 anos, teria ocorrido entre os bairros Guajuviras e Mato Grande, no horário aproximado de 22h. Após o desaparecimento, a polícia iniciou as medidas do protocolo de desaparecidos do Departamento de Homicídios. Entre as medidas estavam a tentativa de contato com familiares, amigos, os próprios desaparecidos, verificação de redes sociais, quebras de sigilo, investigação de rua, dentre outras medidas sigilosas.
“A investigação teve início imediato após o registro dos desaparecimentos, em 8 de abril desse ano, quando indivíduos deixaram uma residência localizada no bairro Guajuviras a bordo de um veículo”, explicou a Delegada Graziela Zinelli.
As investigações apontam a possibilidade de que os três desaparecidos estavam realizando a entrega de drogas. O delito ocorria a partir de uma organização de tele-entrega coordenada por um apenado.
Dentre as ordens judiciais, estão dois mandados de prisão contra membros da organização criminosa que orquestrou a emboscada para atrair o trio e ocultar provas, dissimulando a localização do veículo utilizado pelos jovens.