A Polícia Civil do RS deflagrou, nesta quinta-feira (25), a operação Darktrace. O objetivo é atuar na repressão ao armazenamento e compartilhamento de material de pornografia infantil na internet.
A ofensiva ocorreu por intermédio da Delegacia de Polícia de Proteção a Criança e ao Adolescente de Canoas. A delegacia atuou juntamente com o Instituto-Geral de Perícias e seu NUCOPE (Núcleo de Combate à Pedofilia e ao Abuso Infantojuvenil).
Após meses de investigação, a polícia identificou os criminosos. Estes mantinham material de abuso e exploração sexual infantil em seus dispositivos eletrônicos.
A operação DarkTrace mobilizou 40 policiais civis e 10 peritos. Os agentes cumpriram cinco mandados de busca e apreensão em Santo Antônio da Patrulha, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Gravataí e Porto Alegre.
Diversos indícios
Durante as diligências, a polícia identificou inúmeros indícios do compartilhamento de material envolvendo abuso sexual infantil. A ofensiva apreendeu os computadores, celulares e mídias de armazenamento e os submeteu à perícia prévia conduzida pelos Peritos do NUCOPE. Posteriormente, o material será definitivamente periciado na sede do IGP/RS.
Trabalho minucioso
Conforme o Delegado Maurício Barison, a operação reforça o compromisso da Polícia Civil no enfrentamento a crimes de pedofilia e na proteção da infância.
“Trata-se de um trabalho minucioso, que exigiu meses de monitoramento e análise digital. Nosso objetivo é rastrear predadores na escuridão da rede e retirar do ambiente virtual aqueles que ameaçam nossas crianças e adolescentes”, declarou Barison
A Polícia Civil seguirá com as investigações para identificar outros possíveis envolvidos e garantir suas responsabilizações criminais.
“A operação de hoje reafirma a capacidade da Polícia Civil de Canoas em conduzir investigações de alta complexidade, com uma equipe técnica e engajada que atua incansavelmente no combate a crimes tão graves. O trabalho realizado aqui não apenas busca desmascarar predadores digitais, mas também enviar uma mensagem forte àqueles que pensam que não serão encontrados para responder pelos seus atos”, ratificou o Diretor da 2DPRM, delegado Cristiano Reschke.