A prefeitura de Porto Alegre já registrou 50 incêndios de contêineres verdes para resíduos recicláveis desde 12 março, quando ocorreu a instalação dos equipamentos. O caso mais recente se deu na madrugada desta quarta-feira (20), na rua Alberto Torres, esquina com a rua José do Patrocínio, no bairro Cidade Baixa.
Além disso, outros seis episódios aconteceram na madrugada de segunda-feira (18). No bairro Menino Deus, foram na Avenida Bastian, 270, na Rua Marcílio Dias, 713, e na Rua Uruguaiana, 50. No bairro Praia de Belas, ocorreram nas Avenidas Aureliano de Figueiredo Pinto, 679, e Praia de Belas, 1280. Já na Cidade Baixa, houve depredação na Rua Luiz Afonso.
Nova Coleta Seletiva
Os modelos, em PEAD (Polietileno de Alta Densidade), fazem parte da área teste da nova Coleta Seletiva por contêineres, que terá 450 equipamentos. Uma unidade custa R$ 12,8 mil. Com limpeza e outras despesas, cada substituição chega a aproximadamente R$ 20 mil, totalizando um prejuízo de R$ 1 milhão até o momento.
O DMLU (Departamento Municipal de Limpeza Urbana) fez o registro policial dos danos. A prioridade é a manutenção dos equipamentos, para que a implantação do novo serviço de coleta não sofra atrasos.
“O DMLU está aplicando mais de R$ 84,5 milhões neste contrato para qualificar os serviços de coleta, mas os resultados também dependem do engajamento da população. Estamos adotando todas as medidas de fiscalização necessárias, mas pedimos a colaboração de todos, registrando denúncias que nos auxiliem a identificar os responsáveis por meio do sistema 156”, diz Diretor-geral do DMLU, Carlos Alberto Hundertmarker.
Contêineres cinzas
Na madrugada de domingo, 17, dois contêineres cinza, destinados a resíduos orgânicos e rejeito, também foram alvos de vandalismo. As ocorrências aconteceram na Avenida Bastian, nº 260, e na Rua Marcílio Dias, nº 703, ambas no bairro Menino Deus. Com estes casos, o total de contêineres incendiados na capital chega a 105 unidades.
Deste número, parte dos equipamentos afetados são metálicos, que por não apresentarem perda total, passam por recuperação com nova pintura e readesivagem. O DMLU reforça a importância da colaboração da comunidade para coibir novos ataques ao sistema de coleta.