De 29 de setembro até 17 de outubro, a Sala Redenção traz a mostra “Patrimônio”, que reúne mais de 17 longas-metragens considerados filmes de patrimônio em seus diferentes países.
A mostra busca estabelecer uma conexão entre filmes que atravessam barreiras geracionais e geográficas. A seleção, dividida em dois blocos, inclui clássicos do cinema que, além de apresentarem grandes cineastas, também são referências nos movimentos artísticos de seu tempo e inspiram novos realizadores em suas produções.
O dia de abertura da mostra homenageia a obra de Glauber Rocha, principal nome do “cinema novo” do Brasil, com conversas pós-sessões mediadas por Fatimarlei Lunardelli – jornalista, escritora, professora e crítica de cinema brasileira – através de “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964) e “Terra em Transe” (1967). Este último contará com a participação do filho do diretor, Pedro Paulo Rocha, na conversa. Mas as sessões também contam com filmes do cinema alemão, soviético, americano e marfinense.
Além disso, ganha destaque a programação francófona que presta tributo a Jean-Luc Godard, Costa-Gavras e René Clair, ícones do cinema francês. O grande momento é a sessão que celebra o aniversário da Aliança Francesa, com a exibição de “Paris Adormecida” (1924), do diretor René Clair, e que recupera o formato de sessões do período do cinema silencioso, com performance da atriz Mirna Spritzer e trilha-sonora executada ao vivo pela pianista Aline Araújo.
A sessão tem entrada franca e é aberta à comunidade em geral. A Sala Redenção fica no campus central da Universidade, com acesso mais próximo pela Rua Eng. Luiz Englert, 333.
A Sala Redenção realiza, por fim, a mostra em parceria com o Cinemateca Brasileira, Cinemateca Francesa, Cinemateca Africana, Aliança Francesa e Goethe-Institut Porto Alegre.
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